Eu não sou a mesma de ontem e, com certeza, não serei a mesma amanhã, ambiciosamente eu quero ser mais: mais amor, mais amizade, mais sinestesia.
Preciso sentir tudo, os cheiros, os sabores, os toques, os olhares, os sons... adoro abusar dos meus sentidos e é por isso que falo de sinestesia. Não sei profundamente seu significado científico, mas no mundo que inventei para mim, a sinestesia é fundamental, é a minha forma de estar conectada, completa e feliz.
Essa mudança de que falo, de acordo com um raciocínio muito particular, vem da sinestesia. Nós sentimos, identificamos, experimentamos e se não gostamos, mudamos. E se gostamos, queremos mais e, portanto, mudamos também. Então concluo que as mudanças mais significativas partem da sinestesia.
Nesse mundo virtualizado em que estamos vivendo, as sensações reais são privilégios de poucos, talvez seja por isso que, pelo menos para mim, as coisas parecem não ter mais a intensidade de antes. Quando me virtualizei, guardei parte da sinestesia no armário.
Mas agora resolvi tirar o pó da probrezinha e usá-la novamente. Confesso que precisei de um tanto de coragem, pois estou fazendo o caminho inverso da maioria das pessoas. Se isso é bom eu não sei, mas não custa tentar. Desbravar novos caminhos é vital para mim.
Portanto, RESINESTESIAR-ME-EI!!!!!!
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